o problema não é precisar de alguém.
o problema é ser problema precisar. é quando o outro não cumpre o papel de "precisado".
constatação egoísta e mimada.
e estamos conversados.
a gente nunca pára a gente porque quer. a gente, pela gente, ficava a vida toda porque nunca vai se esgotar as coisas que tem pra te falar. o desejo nunca morre - a gente faz o schopenhauer ser um mentiroso. o que faz a gente parar são os outros - mundos, seres, compromissos, universos...
e é praticamente impossível lidar com intensidade de forma moderada. não existe intensidade sensata, paixão comedida, amor que não seja urgente. tudo isso é balela do capitalismo pra fazer a gente aguentar oito horas ou mais de trabalho e saber lidar com fins de semana.
o amor não respeita os fins de semana.
e eu não sei ter você de pouquinhos.
(e isso eu acrescento com dor nas costas, olhos inchados e antecipando um dia exaustivo, que precede outros dias mais exaustivos ainda - sem perspectiva de repouso nos próximos dias)
quarta-feira, 3 de março de 2010
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Um comentário:
adoro seus posts apaixonados.
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