tentaram fazer com que o abraço valesse mais de mil palavras.
olharam, e buscaram alguma forma: palavra, abraço, beijo, toque, música, qualquer comentário.
entre todas as opções, acenaram de longe um "tchauzinho". como um até logo, de um dia qualquer. talvez a despedida mais tosca que já praticaram.
eu diria o tempo (quando começamos a lidar juntos com essa bagunça que chamam de vida? dois anos, três anos... quatro?), mas o tempo não diria nada. podemos medir em risos? lágrimas compartilhadas? momentos de companhia, solidão compartilhada, ou dia em que matamos o tédio juntos.
dizem que quando fim é bom, a gente chama de começo.
e apesar da dorzinha que fica, apesar da saudade que aperta, e até do medo que dá (um tantinho, dá), eu desejo a vocês muitos começos. e qualquer fim aqui terá o mesmo tom do nosso tchau.
acho que nessas horas o silencio faz mais sentido que qualquer gesto, qualquer frase, qualquer qualquer. nessas horas, não há olhar que diga a dimensão da saudade que sentiremos do nosso cotidiano que construímos juntos.
um (vários) bom (bons) começo (começos) para vocês, Fer e João.
2 comentários:
Ai Bel...
Assim eu fico emocionado. =)
Um brinde a esses anos e ao cotidiano construído junto, porque achei essa expressão muito bonita!
Beijos!
Jrão.
Só digo: obrigada!
Como se a palavra pudesse couber todos os nossos dias que passaram e o q estarão para vir...com certeza!
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