há tempos meu corpo mandava eu parar. agora, estou aqui, estragando pouco a pouco. sinto como se tivesse estourando o prazo de validade. preciso me botar de molho, em conserva, pra ver se dura mais.
e aí eu me encosto no sofá, e espero um cafuné. um cafuné que não chega.
acho que tenho me endurecido demais - é tanto que até perdi o costume de escrever aqui.
a sensação que tenho é que é esse mundo que tá me adoecendo.
é muita violência.
e o mesmo sistema que me agride, me oferece antibióticos caríssimos... lucram com tudo, até com meus pobres pulmões, fracos de tantos berros e palavras de ordem - às vezes jogadas ao vento, sem finalidade nenhuma a não ser tirar pra fora toda essa angústia.
enfim, pra quem quiser, taí: troco meu pulmão esquerdo por cafuné.
2 comentários:
Hum, pulmão esquerdo? Até no escambo tem que ser "do lado esquerdo da vida"? Vc tem que é segurar o esquerdo e trocar o direito. Por bala.
é que o esquerdo estava podre. mas acho que já tá pronta pra outra.
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