e a gente era feliz, mesmo assim.
risos enquanto transpirávamos. a vontade de sair era grande, mas nos refugiávamos do mundo naquele forninho - meu apartamento.
e a gente ficava juntos, mesmo assim.
às vezes, só com as mãos, mesmo que suadas.
abraçados, pra valer, só a noite, quando vinha algum ensaio de brisa, da janela.
o apartamento vazio, recém-alugado, poucos móveis. você trouxe saleiro, cafeteira, salmão congelado e roubado, filmes e livros. música, muita música.
eu te dei o calor... e meses depois, o tal do ventilador.
no entanto, não atravessamos o inverno.
ficamos estancados, como o ar de Santos no verão.
e hoje você faz música, enquanto eu escrevo uns textos perdidos no blog.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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