"você me bota na roda da vida de novo, e isso é impagável. é fantástico. isso é a sensação mais maravihosa que alguém pode gerar em outra pessoa, à guisa de todas as crises, rejeições, medos e problemas.
é porque a gente vive numa ditadura."
1.
"Sei lá. São tantas coisas. Você deve achar tudo ridículo. Eu quero falar do Deleuze. Queria ser ele, às vezes. Se eu pudesse, seria uma mistura dele com a Clarice Lispector. Se eu pudesse, mudava de planeta e ficava lendo livros em algum lugar que ainda não exista nada, nem água. Só suco de laranja. Sem gelo e sem açúcar."
2.
"toda hora me dá uma vontade de te buscar. ou roubar alguma coisinha pra você; fico me sentindo sozinho só pra lembrar que tem você nesta vida. penso: faço uns cursos e ocupo a cabeça. sei lá. penso em você toda hora. isso nao é asneira."
1.
"eu tenho agido de maneira que possa dar vida à vida, possa traçar rotas de fuga, me liberar quando estou aprisionado. se é carinho, se é desprezo, se é pudor, se é silêncio, se hoje quero te devorar ou te cuidar, sei lá: inventa-se a existência, que se recria sem párar. é o teu devir ou a minha dialética. ontem estava de um jeito, hoje de outro ad nauseum -tudo depende."
1.
"Fumei um cigarro agora e deu saudades de você. Ah, você me faz me sentir a vontade com meus erros, com a parte errada da minha vida (até porque, pro mundo, você faz parte dela). Acho que sinto um pouco de saudades do seus desprezos por mim. Me fazia tirar do lugar. "
2.
às vezes a vida parece um filme... e nos dias de tédio a gente bota pra passar algumas cenas. não dói, se a gente fingir que não atuou, apenas assistiu...
qualquer dia ainda te procuro, e faço um documentário que explique qual que é desse filme.
porque eu não entendi, até hoje.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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Um comentário:
Eu nunca esqueço que atuei, por isso não mexo em arquivos.
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