"somos o que somos, inclassificáveis"
ontem era festa, era frio na barriga, era expectativa do desconhecido. confusão, que delicia de confusão. não saber o que é, no que dá, no que deu, no que foi, no que será.
ontem era música, versos, dança e poesia. a alegria. sonhos, projetos, viagens. conversas malucas. o mundo era nosso, as possibilidades, infinitas.
hoje é: sono, fome, exame. madeiras pelo chão. estante quebrada. lamentos, crime e brincadeiras de detetive - a única coisa que bota leveza no dia pesado. ressaca. os pulmões estão doendo e a cabeça também - mais um dia desse jeito. hoje é: livro esquecido, mil coisas e nada pra fazer.
as pessoas tem mil faces e a gente consegue olhar pra uma só. constrói identidades e destrói. as pessoas são surpreendentes quando convém, como convém. e isso é sempre pro olhar do outro. eu, eu não mudo. eu sou a mesma. sou isso, aquilo, entendo meus defeitos - aqueles que me caem bem, mesmo como defeitos - e minhas qualidades. os outros: mil máscaras que vou descobrindo a cada surpresa positiva, e cada decepção.
isso não faz sentido.
hoje sou: vontade de chorar. mas as lágrimas secaram.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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