"Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "bom dia"
Qual o segredo da felicidade
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade
Será preciso ficar só pra se viver?"
é.
fins de semana são os mais difíceis.
domingo, 29 de junho de 2008
"já que sou, o jeito é ser"
insônia forçada.
o medo é deitar e o pesadelo aparecer antes de eu dormir. eu tenho medo do sono passar e então eu enxergar algo diferente do que estou enxergando. o problema é que o sono virou uma anestesia, já que me traz uma outra sensibilidade.
não tenho conseguido escrever mais coisas longas, não sei porque.
hoje fui fuçar meu próprio blog e desenterrei algumas tristezinhas.
por mais difícil que esteja escrever, volto aqui todo o momento que posso e rascunho alguma coisa, que não vai muito além.
serviria música, qualquer coisa.
talvez, se eu conseguisse escrever aqui, eu conseguisse provar pra mim mesma que consegui elaborar alguma coisa nessa história louca que tá rodando em volta, onde eu ás vezes interpreto uma personagem estranha... talvez o filme tenha parado de rodar agora, e então eu apenas saí do set de filmagem.
o medo é deitar e o pesadelo aparecer antes de eu dormir. eu tenho medo do sono passar e então eu enxergar algo diferente do que estou enxergando. o problema é que o sono virou uma anestesia, já que me traz uma outra sensibilidade.
não tenho conseguido escrever mais coisas longas, não sei porque.
hoje fui fuçar meu próprio blog e desenterrei algumas tristezinhas.
por mais difícil que esteja escrever, volto aqui todo o momento que posso e rascunho alguma coisa, que não vai muito além.
serviria música, qualquer coisa.
talvez, se eu conseguisse escrever aqui, eu conseguisse provar pra mim mesma que consegui elaborar alguma coisa nessa história louca que tá rodando em volta, onde eu ás vezes interpreto uma personagem estranha... talvez o filme tenha parado de rodar agora, e então eu apenas saí do set de filmagem.
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momento de si pra si
sábado, 28 de junho de 2008
não vou morrer, não vou matar.
tentando esperar o mundo parar um pouquinho só pra eu conseguir escrever sobre tudo que está acontecendo!
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o mundo anda tão complicado
segunda-feira, 23 de junho de 2008
no sign of love behind the tears cried for no one...
o problema não são as coisas, são os símbolos.
uma garrafa, até uma semana atrás, era uma garrafa perdida no armário de textos.
hoje, a garrafa de licor que nos entreteu por tanto tempo, o cuidado que tínhamos em utilizá-la apenas em ocasiões especiais (e curioso que bebíamos sempre que estávamos juntos), essa garrafa, hoje, vazia, significa muito mais...
ela tá vazia.
mas ainda tem aquele cheirinho bom...
uma garrafa, até uma semana atrás, era uma garrafa perdida no armário de textos.
hoje, a garrafa de licor que nos entreteu por tanto tempo, o cuidado que tínhamos em utilizá-la apenas em ocasiões especiais (e curioso que bebíamos sempre que estávamos juntos), essa garrafa, hoje, vazia, significa muito mais...
ela tá vazia.
mas ainda tem aquele cheirinho bom...
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sábado, 21 de junho de 2008
(re)descobertas
a vida sozinha faz a gente buscar felicidades em nós mesmos quando nos sentimos tristes.
é mais difícil que simplesmente apostar essa felicidade em um outro.
talvez o difícil seja ter alguém para apostar essa felicidade.
e mais difícil ainda dizer adeus pra essa aposta.
é mais difícil que simplesmente apostar essa felicidade em um outro.
talvez o difícil seja ter alguém para apostar essa felicidade.
e mais difícil ainda dizer adeus pra essa aposta.
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domingo, 15 de junho de 2008
a coragem virtual.
falam muito sobre o impacto da internet, sobre esse novo mundo virtual, que apesar de fazer parte do mundo "real", às vezes parece mesmo ser coisa de outro mundo.
o cara tímido que espera que sua pretendente entre no msn para ele poder encarnar o garanhão.
protestos anônimos em blogs, e-mails, orkuts... tudo "fake", tudo "fake".
protestos nada anônimos em blogs, e-mails, orkuts... mas ainda assim, impessoal, virtual.
essa falsa coragem dá aquela falsa impressão de ser alguém realmente forte, mas apenas declara fraqueza. coisa de ressentido. aquele que guarda tudo que lhe foi
é, existem certos problemas com a liberdade de expressão, quando certas pessoas não sabem como a usar.
o cara tímido que espera que sua pretendente entre no msn para ele poder encarnar o garanhão.
protestos anônimos em blogs, e-mails, orkuts... tudo "fake", tudo "fake".
protestos nada anônimos em blogs, e-mails, orkuts... mas ainda assim, impessoal, virtual.
essa falsa coragem dá aquela falsa impressão de ser alguém realmente forte, mas apenas declara fraqueza. coisa de ressentido. aquele que guarda tudo que lhe foi
é, existem certos problemas com a liberdade de expressão, quando certas pessoas não sabem como a usar.
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o mundo anda tão complicado
tá fazendo frio nesse lugar onde eu já não caibo mais.
você foi um achado e hoje somos dois perdidos...
esqueci em que canto do mundo te deixei. estava com você até certo momento, mas aí um dia levantei, sai sem olhar pra trás, e quando notei a ausencia, voltei e você não estava mais lá. talvez não tenha feito o mesmo caminho que fiz quando fui. talvez não tenha voltado exatamente praonde eu estava antes. talvez vc fugiu por outro caminho (quem sabe não nos reencontramos entre os atalhos que às vezes pegamos?).
estou engessada na cadeira e não consigo sair, não consigo pensar, não consigo agir.
fico só pensando, pensando, pensando... e o tempo passando, passando, passando.
talvez não exista nada para se fazer mesmo. não hoje.
esqueci em que canto do mundo te deixei. estava com você até certo momento, mas aí um dia levantei, sai sem olhar pra trás, e quando notei a ausencia, voltei e você não estava mais lá. talvez não tenha feito o mesmo caminho que fiz quando fui. talvez não tenha voltado exatamente praonde eu estava antes. talvez vc fugiu por outro caminho (quem sabe não nos reencontramos entre os atalhos que às vezes pegamos?).
estou engessada na cadeira e não consigo sair, não consigo pensar, não consigo agir.
fico só pensando, pensando, pensando... e o tempo passando, passando, passando.
talvez não exista nada para se fazer mesmo. não hoje.
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sábado, 14 de junho de 2008
primeiro andar - los hermanos
Já vou, será
eu quero ver
o mundo eu sei
não é esse lá
por onde andar
eu começo por onde a estrada vai
e nao culpo a cidade, o pai
vou lá, andar
e o que eu vou ver
eu sei lá
não faz disso esse drama essa dor
é que a sorte é preciso tirar pra ter
perigo é eu me esconder em você
e quando eu vou voltar, quem vai saber
se alguem numa curva me convidar
eu vou lá
que andar é reconhecer
olhar
eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguémque eu nem sei quem sou
eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim.
eu quero ver
o mundo eu sei
não é esse lá
por onde andar
eu começo por onde a estrada vai
e nao culpo a cidade, o pai
vou lá, andar
e o que eu vou ver
eu sei lá
não faz disso esse drama essa dor
é que a sorte é preciso tirar pra ter
perigo é eu me esconder em você
e quando eu vou voltar, quem vai saber
se alguem numa curva me convidar
eu vou lá
que andar é reconhecer
olhar
eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguémque eu nem sei quem sou
eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim.
sábado, 7 de junho de 2008
7 de junho
por que não demorou
mais um um pouco e deixou
que eu achasse de novo o caminho?
não devias partir
como podes partir?
por que não duraste a vida inteira?
ninguém precisa falar, todo mundo sabe.
e se for pra não cantar parabéns, a gente prefere ficar em silêncio.
e chorar escondido.
mais um um pouco e deixou
que eu achasse de novo o caminho?
não devias partir
como podes partir?
por que não duraste a vida inteira?
ninguém precisa falar, todo mundo sabe.
e se for pra não cantar parabéns, a gente prefere ficar em silêncio.
e chorar escondido.
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terça-feira, 3 de junho de 2008
há algo invisível e encantado entre eu e você.
Antes de tudo, tenho que pedir desculpas pelo meu último post. Talvez, não seja só relacionado com viver dias intensos. Talvez esteja muito mais ligado com o habituar-se a atualizar. Foi só manter vivo meu blog por um dia que hoje pensei em diversas idéias para esse meu pequeno grande espaço. Vamos ao post então.
Esse semestre comecei um grupo de estudos sobre Encontros. Pareceu uma coisa meio bizarra no começo, pensar em qualquer encontro minimamente significativo com as pessoas como encontros da vida. Porém, conforme o tempo fui passando fui cada vez mais relacionando isso com o meu cotidiano. Deu no que deu. Pensar nos tipos de encontros que ocorrem virou mais importante que analisar a pessoa em si (antiga mania do mau minha).
Os encontros acontecem desde um cara no ônibus que puxa você para participar de uma conversa de louco até um encontro afetivo longo e duradouro. Esse ano (aliás, desde o ano passado) foi um ano de encontros riquíssimos e eu diria que fundamentais para a minha (de)formação.
Não dá para supervalorizar esses momentos também. É fato que, atualmente, os encontros são surpreendentemente desencontrados. As pessoas monologam ao invés de dialogar (tenhoumateoria.blogspot.com). As pessoas raramente produzem algo em sua fala e, se produzem, é pouco eficaz, já que as pessoas só conseguem ouvir aquilo que já foi falado por elas. Assim, as pessoas só falam o que já ouviram e só ouvem o que já falaram. Uma constante reprodução. Isso pode ser desesperador, mas sempre há esperança. Há cada reprodução há alguma modificação que faz do velho, algo novo.
E desde então tenho prestado atenção aos encontros. O encontro com as pessoas durante uma viagem São Paulo - Santos. O homem que ronca. A mulher que chora. As pessoas que se isolam em fones (eu sou uma delas), pessoas que se asseguram com a bíblia e pessoas que adiantam o tempo trabalhando.
E o encontro, muitas vezes, ultrapassa o estar com uma pessoa, e pode ser um encontro com cheiros, com o lixo, com o incômodo que uma favela pode trazer em nossos valores higienistas. O encontro é com a política, encontro com um roubo de uma potência de vida que te deixa mais nervoso que o roubo material, de um cartão de ônibus.
Reconhecer as mil possibilidades do encontro. E uma pessoa que se conhece em um encontro pode saber mais de você que algum amigo de anos (talvez mais do que você gostaria que soubesse). E um velho amigo, de repente, possibilita vários novos encontros (o que forma um outro tipo de relação de uma fala para outra).
É... os laços invisíveis são realmente sensacionais.
Esse semestre comecei um grupo de estudos sobre Encontros. Pareceu uma coisa meio bizarra no começo, pensar em qualquer encontro minimamente significativo com as pessoas como encontros da vida. Porém, conforme o tempo fui passando fui cada vez mais relacionando isso com o meu cotidiano. Deu no que deu. Pensar nos tipos de encontros que ocorrem virou mais importante que analisar a pessoa em si (antiga mania do mau minha).
Os encontros acontecem desde um cara no ônibus que puxa você para participar de uma conversa de louco até um encontro afetivo longo e duradouro. Esse ano (aliás, desde o ano passado) foi um ano de encontros riquíssimos e eu diria que fundamentais para a minha (de)formação.
Não dá para supervalorizar esses momentos também. É fato que, atualmente, os encontros são surpreendentemente desencontrados. As pessoas monologam ao invés de dialogar (tenhoumateoria.blogspot.com). As pessoas raramente produzem algo em sua fala e, se produzem, é pouco eficaz, já que as pessoas só conseguem ouvir aquilo que já foi falado por elas. Assim, as pessoas só falam o que já ouviram e só ouvem o que já falaram. Uma constante reprodução. Isso pode ser desesperador, mas sempre há esperança. Há cada reprodução há alguma modificação que faz do velho, algo novo.
E desde então tenho prestado atenção aos encontros. O encontro com as pessoas durante uma viagem São Paulo - Santos. O homem que ronca. A mulher que chora. As pessoas que se isolam em fones (eu sou uma delas), pessoas que se asseguram com a bíblia e pessoas que adiantam o tempo trabalhando.
E o encontro, muitas vezes, ultrapassa o estar com uma pessoa, e pode ser um encontro com cheiros, com o lixo, com o incômodo que uma favela pode trazer em nossos valores higienistas. O encontro é com a política, encontro com um roubo de uma potência de vida que te deixa mais nervoso que o roubo material, de um cartão de ônibus.
Reconhecer as mil possibilidades do encontro. E uma pessoa que se conhece em um encontro pode saber mais de você que algum amigo de anos (talvez mais do que você gostaria que soubesse). E um velho amigo, de repente, possibilita vários novos encontros (o que forma um outro tipo de relação de uma fala para outra).
É... os laços invisíveis são realmente sensacionais.
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momento de si pra si
diálogos de um mundo virtual
- estou doente.
- todo mundo está doente!!!
- sempre assim, vem o frio e todo mundo acha que da pra passar mais um dia sem trocar o cobertor.
Sempre assim...
- todo mundo está doente!!!
- sempre assim, vem o frio e todo mundo acha que da pra passar mais um dia sem trocar o cobertor.
Sempre assim...
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diálogos,
o mundo anda tão complicado
arnaldo antunes na veia
"Quando você for dormir, quando você se deitar deixa o pensamento ir sem ter nunca que voltar...
Música vermelha.
Pássaro de flor.
Chuva sobre a telha.
Beijo de vapor.
Riso no escuro.
Lua de beber.
Voz detrás do muro.
Medo de morrer.
Toda noite cria o que acontecerá de dia para o novo dia vir."
"Eu vou te dar alegria
Eu vou parar de chorar
Eu vou raiar o novo dia
Eu vou sair do fundo do mar
Eu vou sair da beira do abismo
E dançar e dançar e dançar
A tristeza é uma forma de egoísmo
Eu vou te dar eu vou te dar eu vou...alegria."
Música vermelha.
Pássaro de flor.
Chuva sobre a telha.
Beijo de vapor.
Riso no escuro.
Lua de beber.
Voz detrás do muro.
Medo de morrer.
Toda noite cria o que acontecerá de dia para o novo dia vir."
Da aurora até o luar
"Eu vou te dar alegria
Eu vou parar de chorar
Eu vou raiar o novo dia
Eu vou sair do fundo do mar
Eu vou sair da beira do abismo
E dançar e dançar e dançar
A tristeza é uma forma de egoísmo
Eu vou te dar eu vou te dar eu vou...alegria."
Alegria
"Procuro nas coisas vagas ciência
Eu movo dezenas de músculos para sorrir
Nos poros a contrair, nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar da outra margem do mar
Procuro na paisagem cadência
Os átomos coreografam a grama do chão
Na pele braile pra ler, na superfície de mim
Milímetros de prazer, kilômetros de paixão
Vem pra esse mundo, deus quer nascer
Há algo invisível e encantado entre eu e você
E a alma aproveita pra ser a matéria e viver"
A Alma e a Matéria
e depois tem mais....
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música para ouvir.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
yesterday i get so old, it made me want to cry.
Crescer. Não é a primeira vez que escrevo sobre isso. Não é a primeira vez que cresci.
A vida compõe, atravessa e faz graça da própria vida.
Madrugada. Uma parede de concreto e a janela fechada me separam do caos do mundo. Porém, nada me separa do caos que me atravessa. Não há defesas quanto a isso.
O fim de semana foi intenso, meus dias tem sido intenso. Por isso não posto muito. Amanhã tenho prova. Minhas frases estão curtas e pontuais hoje. É muita coisa pra contar, pra escrever, descrever, pensar... o ponto final interrompe. Parece que os dias mais intensos precisam de registros, mas não é possível fazer registros vivendo dias intensos.
Então os dias mais intensos ficam na lembrança, para um dia serem retomados novamente numa tarde de domingo, num blog da rede.
Até lá.
A vida compõe, atravessa e faz graça da própria vida.
Madrugada. Uma parede de concreto e a janela fechada me separam do caos do mundo. Porém, nada me separa do caos que me atravessa. Não há defesas quanto a isso.
O fim de semana foi intenso, meus dias tem sido intenso. Por isso não posto muito. Amanhã tenho prova. Minhas frases estão curtas e pontuais hoje. É muita coisa pra contar, pra escrever, descrever, pensar... o ponto final interrompe. Parece que os dias mais intensos precisam de registros, mas não é possível fazer registros vivendo dias intensos.
Então os dias mais intensos ficam na lembrança, para um dia serem retomados novamente numa tarde de domingo, num blog da rede.
Até lá.
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