quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

fudeu.

e dizer: gosto de você e penso em você e queria você e agora e aqui e é isso. sem suco sem restaurante sem horário comercial sem pudor sem poder sem pavor. dizer tudo de uma vez sem medo. larga tudo e vem comigo sei lá onde sei lá porquê sei lá pra quê. porque é bom, porque faz sentido porque é isso. de repente te quero como você e como eu, como um nós que já sei que existe embora tentamos esconder, tentamos conter, tentamos dizer que é só ilusão e deixa pra lá e toma um café e segue pra vida e faz tua reunião e tu faz teu show de sempre.


...


mas e se de repente a gente confessar tudo de uma vez e a gente bota uma chuva na história que fica mais dramático e alivia o calor e eu digo tudo de uma vez e tu ouve tudo de uma vez e eu abro um sorriso e tu me agarra e eu subo em ti e te abraço com as pernas com os braços com a alma e tu me beija e eu te beijo e a gente se beija e ia ser bom... ah! ia ser bom...

a gente se adora a gente se quer a gente é a gente (já existe um "a gente") e sem fazer sentido nenhum isso fez sentido (vai entender que coisa é essa) e eu queria agora como uma criança que esperneia no chão dizendo: agora agora agora agora agora. e tu eu sei que quer também, se não quisesse não estaria aqui, querendo inventar uma chuva para me agarrar e me dar um beijo e a gente se enfiar num canto e se amar de uma vez só. uma vez num só gole não sei mas que seja de repente e que seja intenso e que dure o quanto tiver que durar mas que haja algo concreto. preciso de ti concreto viver você engolir você beber você sentir você chorar você rir você abraçar você beijar você. tudo sem gelo e sem açucar num só gole, em uma só viagem de ida e sem volta. tu é caminho sem volta, passagem só de ida. história que sei lá porquê de hai kai virou romance sem final. seremos, nós, felizes para sempre? com ou sem catupiry, com ou sem você, espero que sim. no duro: te gosto o suficiente para querer a tua e a minha felicidade, pra sempre.

confesso assim, meio torta, meio bêbada, mais sóbria que gostaria, mas ainda sem a lucidez necessária para conter dizer essas boas verdades que seguem: cara, acho que tô apaixonada. e agora?

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