domingo, 27 de abril de 2008

AAAAAAAAAAAAAH!!!

É tanta imbecilidade que não se sabe nem por onde começar a contra-argumentar.
A cada merda que LEIO (sim, pois os desprovidos de bom senso não tem capacidade de FALAR, e por isso escrevem, de preferência no ORKUT) penso em uma contra-argumentação apropriada, mas daí começa a vir tantas coisas deprimentes que então desisto.

Triste, fecho o orkut e volto para o Sistema Urinário, em que eu, futura profissional da saúde, sou obrigada a DECORAR para fazer uma prova e conseguir uma boa NOTA, se quiser continuar almejando a minha formação acadêmica. Eu não preciso APRENDER, e por isso me aplicam uma prova e depois nunca mais isso é reutilizado e discutido.

Eles fingindo que estão ensinando, eu fingindo que estou aprendendo. Assim vamos seguindo a formação universitária. E ai de quem quer questioná-la. Os estudantes dela, mais do que formados antes mesmo de receberem o diploma (eu diria antes até de serem aprovados no vestibular), fazem o favor de reprimir esse questionamento. Sim, nessa nova lógica estudantil não são os professores, os conservadores, de direita, repressores. São os próprios alunos (=desprovidos de luz, conhecimento).

É. Os tempos do movimento estudantil talvez já passaram. A moda agora é a IMOBILIDADE ESTUDANTIL. O sistema paralítico, paraplégico, tetraplégico, cego, surdo e mudo. Perdão. Mudo, não. Eles ainda reclamam (E COMO!), de tudo e de todos, inclusive de quem quer o mesmo que eles.

Triste, muito triste.

sábado, 26 de abril de 2008

A "assemblemização" da UNIFESP

Meu primeiro ímpeto foi escrever uma confissão íntima do meu EU interior que mostraria meu lado ingênuo e doce de ser. A frase seria: "Nunca fui política".
Percebi logo a merda que estava escrevendo. Somos políticos o tempo inteiro. A questão na verdade é que ENTREI para a política agora. Eu e um grupo de que talvez tenha herdado dos pais, tanto quanto eu, o gene dos movimentos estudantis que já existiram, uma vez no passado. O gene do "somos-tão-jovens-vamos-mudar-o-mundo" se transformou em "eu-estudante-revolucionário-talvez-não-mude-meu-país-mas-a-universidade-pública-sim."
E assim foi que Assemblemizamos a UNIFESP Baixada Santista. "Questão de ordem!" grita um sujeito no fundo do corredor. "Vamos aos encaminhamentos para a votação", diz um jovenzinho na hora do almoço, querendo democratizar a decisão do lugar (já que não temos o nosso próprio refeitório universitário).

Talvez seja ingenuidade. É fato que já errei muito, sendo que isso começou há uma semana só. Mas também acho que acertei bastante, junto com meus "companheiros". A questão é que não dá pra agradar todo mundo, e isso fica claro quando se entra para o mundo político. Mas é fato, que isso fica ainda mais difícil quando AS PESSOAS NÃO PERMITEM SEREM REPRESENTADAS QUANDO NÃO MANIFESTA SUA POSIÇÃO DIANTE DOS SUPOSTOS REPRESENTANTES.

É fácil demais sentar na sua salinha quase que sem teto, em um calor sustentado por dois ventiladorzinhos quase sempre quebrados, depois de um almoço toscO (já que não tem mais dinheiro e a sua grade horária não permite almoços) e ficar reclamando da falta de estrutura, de como sofre o pobre aluno.
Até aí ainda passa. O que deveria NÃO ser fácil, era RECLAMAR de quem tenta lutar por algo do interesse do "pobre-aluno-sem-cadeira-sem-dinheiro-sem-refeitório" e CONTINUAR RECLAMANDO SENTADO.

Sim, erramos. Mas pelo menos erramos fazendo. Melhor do que errar por ficar sentado no sofá vendo as SUAS coisas sendo decididas pelos OUTROS.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

e a saudade no meu peito ainda mora...

"eu sei faz tanto tempo,
passamos por muitos momentos.
saber que tenho você
me faz continuar."
ando assim, apaixonada. vontade de cantar canções de amor.
mas cadê você para ouvir?

"eu vou cuidar de você.
eu cuidarei do seu jantar,
do céu e o do mar,
e de você e de mim."
mas pra isso vc tem que estar aqui. cadê vc para comer meu "macarrão carnavalesco" e eu ficar brava com suas piadinhas quanto a meus (nulos) dotes culinários?

"eu quero é ir embora,
eu quero dar o fora,
e quero que você venha comigo..."
e cadê vc para fugir comigo para algum lugar criativo nos sonhos, que sempre acaba sendo o apartamento em Santos quando este se torna objetivo?

"me deixe sim, mas só se for
pra ir ali e pra voltar.
me deixe sim, meu grão de amor,
mas nunca deixe de me amar.
agora as noites são tão longas,
no escuro eu penso em te encontrar.
me deixe só, até a hora de voltar.
me esqueça sim,
pra não sofrer.
pra não chorar.
pra não sentir,
me esqueça sim,
que eu quero ver,
você tentar sem conseguir."
te amo, em kilometros e a kilometros.

"e agora é só você que me faz cantar..."

post de menininha

a gente envelhece em questões de minutos.
quem pensa que é um processo que dura anos, se engana.
basta uma frase, uma situação, um momento para aquela primeira ruga nascer, o fio de cabelo crescer, ou a gente se sentir pequeno, mortal e finito.

a hora de QUERER SER já se foi e já passou a hora de SER, finalmente. o susto. não estou pronta para SER, eu QUERO SER ainda. talvez SER seja uma coisa muito chata, porque nunca é o que a gente QUIS, ou pelo menos não tem o gostinho que esperávamos.

domingo, 6 de abril de 2008

resistência bloguística

tenho lido muito Freud.
essa frase foi só para bancar a culta. a ideal seria:
tenho lido muito Freud, obrigatoriamente (já que começou o tão esperado Módulo de psicanálise.)

enfim, o texto para essa semana era sobre resistência na terapia. considerando que esse blog funciona, até certo ponto, como um divã alternativo, eu me autodiagnostiquei cometendo tal crime. sim, reportagens bizarras, letras de música, Clarice Lispector.
do que quero fugir desse blog? do que quero eu disfarçar, evitar confessar para esse blog inanimado?

mistério.
 
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