terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

e falando de novo em amor...

Mapas.

mapa que eu detesto duas vezes: papel que constata os quilômetros que nos separa. papel que, por ele e outras coisas, te fez ir pra tantos quilômetros longe.

mas detestar mapas, que coisa tola! se não fosse o mapa, se não fosse a tua economia solidária, o meu marxismo... se não fosse o sol, se não fosse torto, se não tivesse o desencontro... talvez a gente não teria se encontrado. é isso que falamos, para nos conformar ou para tornar o negócio mais lógico. não foi destino, mas uma série de pequenas histórias fragmentadas, ou várias histórias que seguem uma linha lógica que fizeram, há pouco mais de um mês, tua geografia e a minha psicologia se encontrarem.

mapas. eu nunca havia reparado neles direito, e agora eu olho pra tentar entender o que te fascina tanto nesse pedaço de papel.

Posso até me acostumar da gente se divertir...

e se temos três dias, ou se esse ano tem mais feriados, ou se os nossos aniversários caem em sábados. e se temos mais um ou dois encontros ou se é pra sempre. e se faltam dez dias, nove ou oito.
acho que posso me acostumar, se todo reencontro tiver sempre cara de sábado. se tiver sol, água de coco. se tiver colo. se tiver corpo. se tiver nossos beijos com olhos, bocas, mãos, pés, pernas.
e a saudade só se torna suportável quando se sabe que em breve o reencontro a matará, sufocará e deixará espaço só para o carinho.

e por falar em diálogo... (resposta)

Nenhum comentário:

 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...