sábado, 13 de junho de 2009

coisas de família

10 anos sem reencontrar aquilo que chamaria da parte institucionalizada da família. Não que mãe, pai, irmão, cachorro e a vó que não existe mais, mas continua muito presente na dinâmica familiar não façam parte dessa instituição - mas acabam sendo mais que isso, diante das vivências e dos sentimentos que são criados e compartilhados ao longo da vida.

Esse reencontro - 10 anos depois - acontece na sala de uma psicóloga. Mediada por uma mulher, que se diz psicóloga - e eu tive o prazer de tentar provar o contrário ao longo da sessão. Brincadeiras que fazemos pra passar o tempo, e tentar romper aquela tensão interna que eu ficava.

Acontece que, só de ver eles, aparece muita coisa que nem sabia que existia. E isso torna essa coisa de família mais esquisito ainda. Não tenho vínculo nenhum com eles. O que é que me faz ter vontade de bater, de gritar, de chorar de raiva, por tudo que fizeram - e não fizeram?
Fica aquela pergunta: quem são esses estranhos que provocam tamanha conturbação na minha cabeça, no meu corpo?

- pois, veja bem, ele está ficando louco! sabe, outro dia ele tentou me matar! e já ameaçou ela com uma faca também.
...
pois querem saber, eu acho que pela primeira vez ele tá com alguma razão. de repente, reconciliar com meu avô deixou de ser uma má idéia.


e viva a grande saude.

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