sábado, 11 de abril de 2009

de olavo e do amor, só ficou uma mancha no pé.

havia um bolo. ninguém sabia exatamente dizer como ele parou lá. trouxe umas coisinhas, você outras, fomos preparando. você saiu pra comprar suco.
- não podemos viver só de bolo, é muito doce pra nos contentarmos só com isso.
eu fiquei lá, esperando. enquanto esperava, pensava em como uma cobertura ficaria boa naquele bolo. preparei então a cobertura mais gostosa que poderia existir. pesquisei no google - você faz do google meu "melhor amigo". só assim para acompanhar tantas informações e referências. - uma cobertura gostosa para o nosso bolo.
achei. preparei, pensando no momento em que aproveitaríamos aquele bolo. assistiríamos a um filme juntos? talvez. há tantas coisas para fazer enquanto se come um bolo, eu pensava. vários acompanhamentos para se comer um bolo, ao mesmo tempo que um bolo pode ser acompanhamento para várias coisas. ia ser bom. além disso, o bolo era grande e dava pra váarios dias. poderíamos aproveitar de várias formas, dividir com várias pessoas.
você voltou. trouxe sucos, café, salgados. a idéia do bolo não te agradava mais tanto, pensou ser sem graça. contei empolgada, da cobertura, de como havia desenvolvido o "projeto bolo", das tantas coisas que poderíamos fazer comendo bolo e quantas pessoas teríamos pra dividir. estava empolgada, animada. você, nem tanto.
- estou numa fase de salgados. acho que em nenhum momento realmente quis isso. se quis, passou.
pegou um pão e saiu.

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