sábado, 11 de dezembro de 2010

confissões da meia noite

há tempos não escrevo aqui com cuidado.
tanta coisa aconteceu.

começo a escrever e paro.
para quê? penso em declarações de amor, e hoje elas soam tão patéticas.
penso em coisas pra dizer, coisas bonitas, no duro - eram realmente bonitas. aí penso: só de descrever nossa vida juntos, daria um belo texto. um belo livro.
tanta memória, tantas lembranças, que de repente me peguei pensando no filme "brilho eterno de uma mente sem lembranças". chegamos num ponto que às vezes apagá-las seria melhor que lembrá-las. pelo menos hoje.

falávamos de escrever um livro juntos - sobre amor, amores. não fizemos...


escolhemos vivê-lo.
(e tudo que eu queria, ah... tudo que eu queria era descobrir o que nos fez chegar tão rápido na página final)

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