domingo, 9 de maio de 2010

roda mundo, roda gigante...

A miséria e as vidas miseráveis.
Ninguém passa. Se Caetano dizia "De perto, ninguém é normal", eu sou mais pessimista e digo: "De perto, somos todos miseráveis". Não se trata de uma questão econômica. A miséria vai além, e nos consome no pior dos espaços, que é nas relações humanas. Somos sujeitos que amam de forma miserável, que adoecem de forma miserável, que trepam de forma miserável, que sonham de forma miserável, e que lidam com suas próprias misérias de forma miserável.

Da série: "I should've changed that fuckin´ lock..."
"nossa relação é perigosa, meu amor! há muitos abutres e as janelas têm ouvidos. não podemos nos encontrar e sequer conversar em qualquer lugar. é preciso tomar todo o cuidado possível para que não descubram nada, nada! só assim poderemos nos amar eternamente, por debaixo das botas desses militares possessivos. ha!


um beijo grande.

(que saudade, bel)"


Que saudade, que saudade.

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