sábado, 19 de dezembro de 2009

acho tudo muito chato.

coisas do coração
quanto mais me distancio do objeto de gosto, mais me aproximo do gosto por gostar. crio fantasias, imagino presentes, poesias e discursos maravilhosos.
e assim, o objeto vai ficando grande, grande, grande... até que volta a ser real. nessa hora ele parece menor, agora em seu tamanho de origem. sem graça.
às vezes eu prefiro ficar com os sonhos, com a minha idéia do outro.
me envergonho desse meu lado platônico gritando tão alto. mas confesso que ele grita e grita muito agora. mas logo logo, o objeto real surpreende na vida real, quando ele bem entender.

o problema é quando o objeto de gosto não sabe que está sendo testado pelo meu platonismo.

o mundo anda tão complicado
eu não sei a quanto tempo existe o homem. mas dizem que faz um bom tempo. é difícil dizer quanto tempo é muito tempo. partindo do que einstein dizia, sobre relatividade do tempo, imagino que poderia comparar o tempo do homem com uma aula do eixo biológico.
pensando assim, posso afirmar que faz muito tempo que o homem existe.
o homem existe há muito tempo e nesse muito tempo fez muita merda. mas quando eu digo muita, eu digo muita mesmo. essa coisa de quantidade, creio que einstein não pensou muito. foi algo mais pra quem começou a inventar números, pesos e medidas.
bom, o homem fez coisas boas nesse tempo, fez mesmo. existe música, que é o clichê que sempre recorremos pra dizer das coisas boas do homem, sempre esquecendo da perda que tivemos com esse mesmo ganho (viste tamanho coletivo de acordes que também recebeu o nome de música mas que é vergonhoso. cito: calypso).
ok. a gente cria as coisas e a gente pensa. há um bom tempo, o que fez a gente criar tantas coisas e pensar mais ainda. tento calcular quantos pensamentos existem no mundo a cada segundo. isso deve ser algo medonho de se imaginar. se isso pudesse ser escrito, ia ser bem doido.
eu comecei a escrever pra falar de racismo, um pouco. também gostaria de falar de fascismo, um pouco. e um pouco também sobre biotecnologia. mas a introdução começou, e eu resolvi escrever sobre coisas sem muito sentido que foram passando pela minha cabeça enquanto pensava como falar de racismo, fascimo e biotecnologia nesse blog, considerando que eu não escrevo muitos textos por aqui, são mais pensamentos soltos demais.
penso que quero escrever coisas um tanto mais concretas nesse espaço. uns diriam que estou ficando mais materialista, pegando nessas coisa de concreto e querendo construir espaços, he.
talvez, talvez.
o problema é que agora cansei de escrever e não falei de racismo, fascismo e biotecnologia.
mas pretendo falar. é possível que esse blog se torne outro.

mais uma vez.

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