quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aquela que me arranca a pseudo-singularidade...

"Tateava seu corpo com mãos de cartógrafo.
Poderia desenhá-la à mão livre, se quisesse.
Sem compasso, régua ou esquadro. Poderia desenhá-la de olhos fechados, sim, pois apreciava cada parte sua, com todos seus defeitos e perfeições."

O último tato do mundo
http://www.brisarosa.com.br/artigos.asp?area=F&id=305

"E aí, quero acreditar em mim. Em você. Em qualquer coisa.
Quero acreditar...
Quando sei que o que me dá mais prazer nessa vida é duvidar."

Prefiriria não ser
http://www.brisarosa.com.br/artigos.asp?area=F&id=294

"E ela odeia. Odeia bunda grande, senhas e hotéis que não aceitam cachorro.
Odeia as mulheres de Manoel Carlos. Odeia falta de amor próprio. Aliás, isso ela odeia acima de tudo.
E por isso ela se esconde.
Se esconde dos escravos e escravas de todas as coisas.
Ah, as falsas detentoras de auto-estima, as pessoas que não suportam a própria companhia, os seres que preferem um carinho falso na cabeça a carinho nenhum.
E é assim que ela se sente."

Self Safari
http://www.brisarosa.com.br/artigos.asp?area=F&id=294

... em troca, me deixa menos só.
Cléo Araújo.

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