sábado, 16 de fevereiro de 2008

"é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê"

A minha ingenuidade não tem nada a ver com a minha aparência. Ando por aí com cara de que já vi de tudo, e nada mais me surpreende.
Já ouvi, em muitas análises de bar, de amigos, que sou uma pessoa muito inacessível. Difícil de interagir. Ouvi que sou difícil.

Isso realmente me chateia, e às vezes até me confunde. Ao mesmo tempo que eu pareço isso, eu acredito que sempre tento me aproximar de pessoas interessantes. Talvez eu não saiba como fazer isso direito.

Outra contradição é que mal sabem os pseudo-psicólogos alcoólicos que eu sou uma pessoa que chora vendo propaganda, ouvindo uma música ou vendo um filme. Que choro lendo uma carta que nem é pra mim, num casamento que não é o meu e nem de conhecido, em uma formatura de alguém. Eu choro. Eu me descabelo. Eu me explodo de raiva quando leio uma notícia de corrupção, morte, crimes. E que talvez toda essa cena de difícil seja pra me manter longe de gente que pode ferir a minha sagrada ingenuidade.

Talvez eu esteja numa constante encenação inconsciente. Mas isso realmente me chateia.

E eu sei que esse post ficou ridículo, mas não dá pra falar de ingenuidade e pobreza de espírito sem soar ridículo num mundo desses.

Um comentário:

Anônimo disse...

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